A notícia já seria surreal por si. Quatro irmãos que chegaram de viagem no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, no Distrito Federal, e seguiam de carro para Ceilândia foram perseguidos, encurralados e espancados por taxistas. A família vinha de Recife. O motivo – como se algo justificasse um espancamento: os taxistas acharam que o carro, dirigido pela mulher de um deles, era do Uber. A emboscada começou quando um veículo desconhecido forçou uma batida no carro da família e o motorista pediu desculpas. E pediu para ser seguido. “Quando a gente encostou, mais de 50 taxistas já chegaram quebrando o carro, batendo na gente, gritando ‘Mata que é Uber, mata que é Uber!'”, contou um dos irmãos ao G1.
Graças a um de nossos leitores, a notícia surreal ganhou um combo de surrealismo. Isso porque ele viu o link da notícia do G1 no Facebook. E, logo abaixo, viu um anúncio relacionado: Um homem vendendo adesivos “Não sou Uber” no site Mercado Livre. O adesivo vem em quatro modelos diferentes – as cores mudam – e cada um custa R$ 19,90. “Proteja seu carro contra o vandalismo”, escreve o vendedor, de Guarulhos, São Paulo, no anúncio. E já tem até comprador satisfeito recomendando. A coisa está realmente fora do controle das autoridades quando precisamos de um adesivo para evitar que criminosos quebrem nossos veículos e espanquem nossa família.
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